Ninguem pára o Glorioso

11 setembro 2009

Selecção e interesses comerciais e dos clubes


A selecção de Portugal, de Queiroz e Madail, continua a depender de terceiros para ser apurada para o Mundial, apesar da vitória na Hungria. Daqui a saudação pela vitória e os votos para que terceiros nos ajudem.

Passados estes dias, tive tempo suficiente para pensar nas muitas vertentes que envolvem a equipa, desde o plantel aos tecnicos e dirigentes até as questões que derivam de influencia e interesses instalados, na sua orbitra. Pensamentos fundamentados nas leituras da CS e nos on-lines diversos.

Nacionalidades dos jogadores e interesses clubisticos
A questão só aparentemente é simples. É legal, respeite-se e pronto. Todavia, as ondas agitam-se porque as queixas da falta de jogadores nacionais, não se coaduna com a conversa queixosa sobre a falta de formação especifica para certos lugares ou para a falta (ou excesso) de oportunidades para certos jogadores nacionais.

Isto para não falar, nas divergencias que se adivinham dentro dos convocados, sobre a questão.
Depois, há clubes que não se inibem, embora com atitudes e declarações muito cuidadas conjunturalmente, de manifestar preferencias e influenciar decisões no sentido de "protegerem" os seus jogadores e os interesses financeiros subjacentes à valorização que um "activo" seleccionado beneficia.

Sobre este aspecto é de realçar o marketing politico feito com a colaboração de jornalistas e similares que enchen paginas e paginas da CS, não com noticiario objectivo e real sobre a vida e actividade do clube no dia a dia, mas sim com peças oriundas dos clubes em que se arrolam, com adjectivações apologeticas, as qualidades que podem promover ou valorizar o jogador.

Tambem a divergencia, quanto à questão da nacionalidade dos jogadores, atravessa toda a massa de adeptos. A legalidade politica que os governos decidiram para o facto, não é tão pacifica como, a toda a força, nos querem fazer crer.

Interesses comerciais e selecção
Uma outra questão, sobre os interesses comerciais que rodeiam a selecção e clubes foi levantada
pelo FCPorto e Sporting CP.

Querem estes clubes que a Sagres não patrocine o Benfica e a selecção. Bom... isto se não fosse ridiculo, por diferente e despropositado, quando comparado com a questão dos interesses dos clubes e do proprio futuro do futebolista nacional, daria pano para mangas.
Deixemos que os "sponsors comerciais" sejam eles a decidir sobre o que acharem melhor para as suas empresas e marcas, pois só assim eles proporcionarão receitas extra. O "sponsor" investe onde e como retira dividendos da publicidade.

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