Ninguem pára o Glorioso

28 outubro 2009

Queremos Jesus assim. Vamos ganhar em Braga. Triste lagartóide.


Deixem o JJesus ser o que é.
Verdadeiro, frontal, matreiro, competente na profissão que exerce, a de treinador. Contratado pelo Benfica, disse que queria o Benfica a jogar o dobro. Tentaram gozar com ele, em vão. O Benfica não está jogar o dobro, está a jogar o triplo, para gáudio dos benfiquistas e desespero dos inimigos e adversários, entre os quais muitos intelectuais da escrevinhação que se têm como experts da técnica e da táctica do jogo. E, o mais grave, é que pensam que o futebol gira à volta dos seus umbigos, cheios de cotão e outras merdalhices.
Lembram-se quando JJesus disse que o “fair play” era uma treta, antes de um jogo contra o Benfica? Pois foi… foi aplaudido pela intelectualidade bolóide. Claro, como ia jogar contra o Benfica, era uma pessoa directa que punha o dedo numa ferida, das muitas que minam a luso-bolóide mafiosa. Pois são os mesmos que agora se mostram desvirginados porque JJesus mostrou a manápula com 4 dedos espetados num gesto que apelidam de mau-gosto e incorrecto. Até parece que o futebol é uma escola de virtudes e não um desporto, onde reina a filha de putisse, a caralhada, o foda-se e outros mimos. Deixemo-nos (deixem-se) de hipocrisia.
Os benfiquistas gostam de JJesus porque ele é como é. Um homem do povo, num clube do povo, presidido por um homem do povo. Está no lugar certo.
Revoltante, é que benfiquistas se deixem enredar (nas TVs) em manobras dilatórias deste jaez e não saibam ou não queiram desmascarar a pretensa e serôdia ideia de que o fair play, de repente, já não é uma treta.

Daqui vai um abraço para o amigo Manuel Sérgio, que da sua cátedra universitária, disse sobre Jorge Jesus, "Inveja cria ódios mas só Jesus se aproxima de Mourinho"


É licenciado em Filosofia; doutor e professor agregado em Motricidade Humana, pela Universidade Técnica de Lisboa; Medalha de Mérito Desportivo, concedida pelo Governo Brasileiro e Honra ao Mérito Desportivo, concedida pelo Governo Português; Medalha de Ouro do Conselho de Almada. É autor de 38 livros. Professor catedrático aposentado da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa. É também presidente do setor universitário do Instituto Piaget (Almada). Antigo professor da Universidade Estadual de Campinas; sócio da Associação Portuguesa de Escritores e antigo Dirigente do Clube de Futebol "Os Belenenses".
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Sábado vamos jogar a Braga, jogo ansiosamente aguardado pelos habituais anti-benfiquistas para segundo eles, a Glorioso ser derrotado. Mais arrevezadamente afirmam que será este jogo, a prova real, para a nossa equipa mostrar o que vale. Sem outros argumentos, mostram a sua verdadeira pretensão, a de esconderem as grandes exibições até aqui vitoriadas, e em seu lugar pintarem de cores negras o futuro, se acontecer uma derrota ao Glorioso.
Acontece que também os benfiquistas e o plantel, estão ansiosos, mas bem preparados para o jogo. Não para provarem nada. Sim para ganhar, jogando o habitual. Será o Braga que terá que provar a sua valia, em jogo jogado, pois a sua posição deve-se a singulares benefícios de arbitragens tendenciosas e influentes nos pontos que já somam.

Lá terei que falar de coisas tristes
Ontem assisti ao Trio de Ataque, só pode ser ao Glorioso. Até convidaram o Martelo, o filho do Baltazero ex-ministro da ditadura. Consideraram, momento culminante da goleada ao Nacional, o penalti do 3-1. Não, não foi o 1-1 em fora de jogo. Vá lá... a muito custo reconheceram o fora de jogo, mas sairem do momento culminante... tá quieto. Depois a velha estória , patati, patatatá, o Benfica terá que provar. Porra que são de casca de carvalho.

O lagartóide espeta-facas Eduardo Burroso, hoje em A Bola, revela aquilo que move aqueles repteis de Alvalade. A propósito do jogo jogado do Glorioso, diz o infeliz, puxado para titulo com chamada à 1ª página, "quero ver o Benfica quando jogar em Alvalade". Para a criatura o gozo supremo, o sonho, seria vencer o Glorioso. Assim teria a época salva. Compreende-se o anseio, não de serem campeões mas sim, e unicamente, desejarem e sonharem ficar à frente ou ganharem, ao maior clube do mundo.



2 comentários:

moinante disse...

De acordo...
J Jesus é um homem e treinador que tem subido a pulso. É gente sem peias, à Benfica. Treinador certo, no clube certo.

GIL VICENTE disse...

Eles são uns espertalhaços de trazer por casa.
Conseguiu retratá-los bem. Nós, Benfiquistas, estamos cá para lhes chegar a roupa ao pêlo.